Que sonho que se sonhava,
Agora ja não, nada.
Que alma que se despia,
De toda saudade, da pouca vida,
Agora se mata, se esvazia.
Que canto que se cantava,
Se encatava de si, admirava.
Agora o canto é canto de quina, de sina.
E como era pequena a noite, e como era lindo o dia!
Agora a noite é insone, e o dia é preguiça.
Brincavam? Agora se batem, se agridem.
Suspiravam? Agora debocham.
Das flores e das serenatas;
Das poesias e das cartas.
Que saudade da sorte.
Como me cansa o azar.
Que saudade que tenho do tempo em que eu não vivia.
Que vontade de ir lento, de encontro a vida.
Mas o tempo me acelera.
E me nasceu errado, me nasceu tarde,
Me nasceu saudoso.
Me nasceu aqui, agora.
E eu queria lá, antes.
Agora ja não, nada.
Que alma que se despia,
De toda saudade, da pouca vida,
Agora se mata, se esvazia.
Que canto que se cantava,
Se encatava de si, admirava.
Agora o canto é canto de quina, de sina.
E como era pequena a noite, e como era lindo o dia!
Agora a noite é insone, e o dia é preguiça.
Brincavam? Agora se batem, se agridem.
Suspiravam? Agora debocham.
Das flores e das serenatas;
Das poesias e das cartas.
Que saudade da sorte.
Como me cansa o azar.
Que saudade que tenho do tempo em que eu não vivia.
Que vontade de ir lento, de encontro a vida.
Mas o tempo me acelera.
E me nasceu errado, me nasceu tarde,
Me nasceu saudoso.
Me nasceu aqui, agora.
E eu queria lá, antes.
Diogo Caribé
01/03/10
01:40
01/03/10
01:40
2 Discussões:
Saudade, nostalgia, a presença da ausência.
Lindas palavras, belos versos.
Beijos!
Fran
http://rodapedepalavras.blogspot.com
Saudade da vida, meu caro...
Postar um comentário