Simplicidade

Porra, na moral! isso não existe. Como se faz tão pouco caso da inteligência alheia e acaba dando certo. A pessoa ganha dinheiro com o mau gosto com tanta facilidade que da raiva. Todo mundo lembra do filme "As Branquelas" né? engraçadao e tal. Aí toca aquela musiquinha no carro das meninas la, música até que bonitinha, A Thousand Miles, da Vanessa Carlton. Po, aí vem uma pessoa que surgiu sei la da onde, e teve a audácia de fazer uma parodia horrivel, da pior qualidade com essa música. Parece trabalho de escola. A professora mandou fazer uma paródia de uma musica em inglês, a porra da mulher fez. Um lixo, deve ter tirado nota 5,5 e a desgraçada acaba fazendo sucesso com essa porcaria. O povo pra gostar de merda. Vou colocar a porcaria da letra ae pra vcs terem a noção da minha revolta.

Versão original:

A thousand miles Composição: Vanessa Carlton
(paródia Stefhany - Eu Sou Stefhany)

Making my way downtown
Em frente do meu portão
Walking fast
Te esperei
Faces passed
te esperei
And I'm home bound..
Não veio
Staring blankly ahead
Agora vou te mostrar
Just making my way
Que não sou mulher
Making my way
Que não sou mulher
Through the crowd..
De esperar
Now I need you
Eu sou linda
Now I miss you
Absoluta
And now I wonder....
Eu sou Stefhany
(Chorus) If I could fall
No meu CrossFox
Into the sky
Eu vou sair
Do you think time
Vou dançar
Would pass me by..
Me divertir
'Cause you know I'd walk
Não vou ficar mais te esperando
A thousand miles
Pois agora eu sou demais
If I could
Eu sou linda
Just see you...
absoluta
Tonight
Sou stefhany
It's always times like these
E ao chegar na festa
And I wonder If you ever
Vejo você dançando
Think of me
Beijando outra mulher
Cause everything's so wrong
Será que você pensa
And I don't belong
que vou chorar
Living in your
Me desesperar por um bobo
Precious memories
e velho romance
'Cause I need you
Eu sou linda
Now I miss you
absoluta
And now I wonder....
Eu sou stefhany

É uma fanfarrona ¬¬
Pior que ta rica com isso. Toma no c...

Mas é bom pra rir!

Vomite sobre meus desejos seus sonhos
cospe na minha boca a tua
componha em meu tom sua melodia
escravize minhas palavras em seu pensamento
deixe-me penetrar em seus vazios
rasgue minhas roupas com seus comentarios
disserte sob minha pele as tuas unhas
crave em meus peito as tuas feridas
conecte seus fios em minhas virtualidades
banhe com teu mel meus labios
que eu me encerro em teus finais
em meus finalmentes quero teu inicio
tua compostura dançando com minha postura
de quem se acha quando se perde
de quem perde quando pensa que ganha
e se engana quando acha que acerta
certas certezas me remetem ao incerto
se esbraveje quando achar que não esta certo
grite, se descabele, se desconcerte
me concerta com sua pruma
me embeleza com tua face colada a minha
se vira e olha pra mim que eu me viro em voce
desvira meu lado pelo avesso
amassa minha roupa e devora meu pescoço
finja que engana que eu finjo que sinto
agora, no momento em que lhe crio
materialize-se em minha frente
e faça destas palavras o composto do teu corpo.

Tudo é obra do acaso
isso não quer dizer que os acontecimentos sejam totalmente aleatórios.
e muito menos que tudo seja orquestrado ou pré-estabelecido.
Odeio essa idéia de "aconteceu por que era pra acontecer"
Isso não passa de uma tentativa estúpida de se consolar com as diabruras do destino.
Certa vez o corpo de um homem foi encontrado carbonizado em uma floresta que havia sido incendiada.
O que mais intrigava é que ele foi encontrado com roupa de mergulhador (mascara, oxigenio, pe-de-pato, tudo mais)
e aquela floresta estava a quilometros de distância do mar.
Tempos mais tarde descobriram que um dos helicópteros que ajudaram no combate ao incendio,
ao coletar a água do mar utilizada para apagar o incendio coletou junto o pobre coitado do mergulhador.
Aconteceu por que era pra acontecer? Que destino mais cruel não?
ou será que foi um conjunto de casualidades que levaram ao fato.
Como se diz: até o bater de asas de uma borboleta pode desencadear um tufão do outro lado do mundo.
Tudo é de qualquer forma caótico, não estamos em um filme com o roteiro ja finalizado.
Escrevemos os capítulos diariamente e os acontecimentos são por obra unicamente do acaso.
Porém os acontecimentos, do ponto de vista micro, são totalmente aleatórios,
como o pingar de uma torneira ou um trânsito de uma cidade grande.
De um ponto de vista macro podemos observar uma certa constância e previsibilidade,
assim como são feitos com as estatísticas e os sensos demográficos.
Basear nossa existência na aceitação de que o ocorrido era para acontecer,
me faz refletir sobre a existência mesmo do nosso livre-arbítrio.
O que existe de fato é a construção, a cada passo aleatório, de um novo futuro.
A cada bater de asas, modifica-se tudo ao redor, pois todas as coisas estão co-relacionadas,
em uma teia invisível de um destino completamente caótico.

Há quanto tempo ela não era companhia
Me fitava distante, meio apagado, calado.
Assobiava melodias em tom menor
percorrendo os caminhos dos calafrios.
Me arranhava, mas a dor era por dentro.
A pele nada sentia, era como anestesia
Me lembro bem dessas vezes
e cuidei para que nada disso acontecesse novamente
Mas cuido muito mal
e o inverno chegou mais cedo
e faz frio aqui dentro
todo sopro me congela
até meus pensamentos andam gaguejando
e meus olhos nao sabem direito o que olhar
que andar patético me move
que feição mais desajeitada
é tudo tão estranho e tão humano
todas essas babaquices são realmente lindas
mostra que realmente sentimos
mostra que realmente nos importamos
por que se tudo fosse fácil nada teria graça
então quero mais é aproveitar cada gota da minha agonia
e me embriagar dessa confusão que pinga do teto
ser artista e interpretar minhas dores
e enterrar meus papéis a cada nova fase
ser merecedor dos meus sorrisos e de minhas lágrimas
e conhecer cada parte da minha estranha personalidade
para eu saber quem devo ser a cada momento
a quanto tempo ela nao me acompanhava
minha velha amiga, tristeza.

E então se todas as bombas começassem a cair ao mesmo tempo
e você cantarolasse se esquivando delas em passos de dança?
E talvez a morte estivesse esperando a próxima esquina
e voce sabendo disso, a levaria um buquet de flores.
Quem sabe escalar pelo céu e sentar na lua à sombra da Terra
e esperar para agarrar a calda do próximo cometa.
Ou apenas caminhar pela rua chutando as pedrinhas pelo caminho
sem se importar com o caos ao redor.
Como seria então despencar do espaço com a certeza
de que uma nuvem amorteceria a queda e te colocasse devagar no chão?
Ou se num sonho seu espírito saísse para passear pelos lugares
onde voce gostaria de ir e voltasse para contar tudo pelos sonhos
Onde nao houvesse nem hora e nem ansiedade, onde tudo fosse calmo,
onde o tempo parasse para descançar.
Uma casinha ao longe, onde os olhos não podem enchergar,
onde a pressa não possa chegar, onde o sono é tranquilo.
Onde tudo que pedimos é realizado. E não pedimos nada além
do que de fato merecemos e saibamos lidar.
Sendo a felicidade uma virtude onde todos que saibam
encontra-la nas coisas mais simples possam andar de mãos dadas com ela.
E sempre que quisermos possamos experimentar o ótimo,
o prazer natural, estar em companhia do agradável.
E que não fiquemos apenas na superfìcie deste oceano.
Que possamos mergulhar e conhecer tudo que há demais bonito
nas profundezas dos nossos desejos.
Que possamos conhecer os corais e tocar o fundo dos nossos sonhos.
E aprendermos a nos preocuparmos menos e a viver mais.

A conquista é o maior desejo. Luta-se para conquistar. Se faz de tudo para se ter o objeto de desejo.
mas quando o tem em definitivo, aquilo deixa de ser desejo e se torna apenas mais uma peça do mostruario na estante. Então passamos a ver a tal coisa apenas como parte do que um dia foi desejo e agora é só peça decorativa.

O desejo é a imagem que criamos para explicar a nossa vontade. O gosto que imaginamos antes de provarmos. A saliva que borbulha na boca só de pensar. Mas depois que se mata a vontade do desejo, o desejo da vontade se esvai e o que resta é só uma satisfação momentanea que busca permanecer na memória por tempo indeterminado.

Eu e a tranquilidade
fazemos par perfeito
dançamos ao som de bombas
cantarolamos ao pé do ouvido do barulho

Nos divertimos com as sutilezas do amanhecer
e vamos dando nomes às coisas que encontramos pelo caminho
se agora choramos, la na frente damos risadas
e zombamos da nossa própria tosquice

Eu e a tranquilidade
andamos de mãos dadas
namoramos sentados de costas pro mundo
nos servimos no banquete do vento

dormimos abraçados sem dor na consciencia
sonhamos nossos sonhos mais impossíveis
inventamos olhares para dizer o que não tem significado
deixamos solta a vontade de sentir vontade
e a saudade de ter saudade

eu e a tranquilidade
as vezes discutimos, e ela se torna intranquila
se debate, se contorce
e me priva dos meus pensamentos mais bem pensados
me forçando a agir sem jeito
e a falar pelos cotovelos.

Mas quando ela retorna, nos abraçamos no vazio
imaginamos um ao outro no espaço em que os braços estão envolvidos
eu aqui, do lado de fora
ela lá, do lado oposto.
E nessas vezes, nos transformamos em um só.

Eu e a tranquilidade
somos almas gêmeas!