Começou como uma brisa leve, um presságio.
Um calafrio, um "Deus-me-livre".
Logo o chuvisco que só causava alguns espirros,
foi se tornando ácido e os espirros, solavancos da alma.
A ventania destelhou todos os meus planos,
e varreu as pegadas que me indicavam o caminho.
Passei a seguir sozinho, andando em círculos, ficando tonto.
Os períodos de calmaria eram como o silêncio que anunciam o furacão.
Que veio aos rodopios, me arrancando do chão pela raíz,
Deixando nem ao menos o chão para me aniquilar de vez.
Ao invéz, me fez cair num vazio profundo.
Me vi flutuando em uma atmosfera com nuvens tão pesadas,
Que as beiradas arranhavam como facas afiadas.
E então, depois de uma vida inteira desabando no infinito,
Acordei.
Assim que botei os pés na realidade, procurei desesperadamente
por aquele precipício.
Quanto notei, vi que assim como todos,
Havia chegado ao chão.
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- Apenas mais um rapaz latino americano, estudante de história, sem nenhum trocado no bolso.
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